Álvaro Perdigão – Arte, Artífice e Artefactos
The Funarte Gallery, in partnership with Isabel Perdigão, offers the (re) discovery of a major Portuguese artist, Álvaro Perdigão (n. 1910 Setúbal/ d. 1994 Lisbon).
This new exhibition named ARTE, ARTíFICE E ARTEFACTOS gathers an important selection of works from the artists’ huge legacy, as well as a set of instruments which played a major role in his daily work: easels, brushes, palettes, engraving material.
The exhibition also holds on a display of artwork which recriates Álvaro Perdigão’s canvases, commissioned by Paul Neberra and designed by young artists, like 2CarryOn, MAMB, Mihaela Popa, and many others…
ART, ARTIFICE AND HANDCRAFTS
Artisans usually descend from a long family tradition, devoted over many years to the production of an art. We know generations of musicians. Or manufacturers of musical instruments, leather handcraft workers who make boots or saddles for riding horses, bookbinders, wine producers and many others.
As far as we know, Álvaro Perdigão was not born in a family with any previous artistic tradition. But he discovered early enough his talent and showed it to the public. And it went on, and never stopped. He presented numerous collective and individual exhibitions.
In and an interview to «Jornal Horizonte», in 1947, when the journalist asked: «What are the motives for your paintings?», the answer was: «Several, different, quiet, inoffensive, unpredictable, and as far as possible, I aim to be understood by common people.»
In this context, he found his themes in his daily surroundings: nature, constructions and deconstructions, a multitude of daily objects, work instruments of different crafts, and people.
A Galeria Funarte, em parceria com Isabel Perdigão, apresenta a (re)descoberta de um grande artista Português, Álvaro Perdigão (n. 1910 Setúbal / d., 1994 Lisboa).
Esta nova exposição chamada Arte, Artifíce e Artefactos reúne uma importante seleção de obras de enorme legado do artista, bem como um conjunto de instrumentos que desempenharam um papel importante no seu trabalho diário: cavaletes, pincéis, paletas, material de gravação.
A exposição acolhe também um conjunto de peças de arte, que recria o universo de Álvaro Perdigão, especialmente criadas para a exposição, pelos jovens artistas: 2CarryOn, MAMB e Mihaela Popa, convidados por Paul Neberra.
Arte, Artifíce e Artefactos
Os artesãos geralmente descendem de uma longa tradição familiar, dedicada ao longo de muitos anos para a produção de uma arte. Conhecemos gerações de músicos. Ou fabricantes de instrumentos musicais, trabalhadores de artesanato de couro que fazem botas ou selas para cavalos de sela, encadernadores, produtores de vinho e muitos outros.
Tanto quanto sabemos, Álvaro Perdigão não nasceu numa família com tradição artística. Mas ele, cedo, descobriu o seu talento e mostrou-o ao público. Prosseguiu, e nunca mais parou. Apresentou inúmeras exposições colectivas e individuais.
Nma entrevista ao «Jornal Horizonte», em 1947, quando o jornalista perguntou: «Quais são os motivos para seus quadros», a resposta foi: «Vários, diferente, Quieto, inofensivo, imprevisível, e, tanto quanto possível, Eu pretendo ser compreendido por pessoas comuns ».
Neste contexto, ele encontrou o seu tema nas suas rotinas diárias: natureza, construções e desconstruções, uma infinidade de objetos do cotidiano, instrumentos de trabalho dos diferentes ofícios, e as pessoas.